Não arredámos pé no Encontro de Diários Gráficos na Trafaria


Depois do workshop de diários gráficos com agendas fomos rabiscar pela Trafaria num encontro com Urban Sketchers. O clima não era agradável, mas não arredámos pé!

 


Continuei a trabalhar na agenda oferecida pelo Henrique Vogado no workshop e rabisquei uma paisagem, desde a praia até à Fundação Champalimaud - "o centro de investigação para o desconhecido" - do outro lado do rio Tejo, que está na fronteira de Algés-Oeiras e Lisboa. Aquele barco com as bandeiras estava mesmo a pedir que o desenhássemos. Não foi tarefa fácil desenhar os barcos, porque o vento mudou várias vezes. Não "paravam quietos"!!



Acabei o primeiro desenho do dia já em casa, pintando apenas o céu. Estes cadernos que quase não se vêem da Marilisa Mesquita são muito difíceis, mas muito bons para aprender a seleccionar apenas o essencial do que observamos pela frente e queremos trazer connosco em linhas...


Termino com esse primeiro desenho do dia enquadrado naquela paisagem industrial do rio, que assusta pelo futuro incógnito para toda aquela zona à beira da água... De qualquer forma, a Trafaria precisa de um restauro. Um restauro repito. Para as pessoas. Não uma destruição total de tudo o que já foi... ALI estão fotos que tirei de zonas muito degradadas.