A BP pode perder Mário Kumandala


A Petrolífera BP, que opera em Angola, está de "joelhos dobrados e mãos levantadas para cima". As coisas não vão muito bem.

Primeiro, pela suspensão das atividades do mega-tanque que sustenta as operações no campo Grande Plutónio, que tem uma capacidade de produção de 200 mil barris de petróleo por dia.

Segundo, no momento em que as empresas petrolíferas passaram a ser obrigadas, por lei, a empregar angolanos em todas as categorias e posições, a BP vem caminhando na contra-mão dessa lei. Vem registrando elevadas taxas de fuga de angolanos, principalmente para a Sonangol. A pergunta que se faz é sempre esta: "quem será o próximo?". É fácil respondê-la.

O próximo angolano que está na marca da grande penalidade para "desertar" é o grande economista Mário Cumandala formado na Inglaterra e nos Estados Unidos, conforme apurou o S.A.